Próximo dia 27 comemoraremos mais um aniversário da emancipação político-administrativa da nossa cidade, ocorrida em 27/abril /1854.
Comparativamente com os seres humanos quando atingem a maioridade plena e passam a, legalmente, ser plenamente capazes, a emancipação político-administrativa representa para as cidades e municípios o reconhecimento das suas plenas capacidades de gerirem suas vidas públicas, promovendo desenvolvimentos humano, social, econômico, cultural, empresarial, em prol dos munícipes, da região e do país.
Mentalmente resgato fatos históricos de que tenho conhecimento, volto a sentir o quanto nossa cidade tornou-se importante regional e nacionalmente desde aquela data e dirijo-me àquele momento registrado na tradição, quando tropeiros que exploravam a região acamparam junto a um córrego, acenderam um fogo, sobre ele colocaram vasilha contendo feijão para cozimento, saíram a conhecer os arredores, choveu, o fogo foi apagado, o feijão não cozeu e o córrego, tornando-se uma referência, foi nominado Feijão Cru.
Jamais aqueles tropeiros imaginariam que ali, onde eles estiveram, nasceria uma cidade que irradiaria progresso desde seus primórdios, destacando-se como referência na área política, educacional, pecuária leiteira, equinocultura, agricultura, dentre outros setores.
A cafeicultura representou o grande “salto” econômico do município, injetando recurso$$$ na economia local e custeando construções de grandes e suntuosas sedes nas fazendas de café.
Houve fazendeiros cujos rebanhos bovinos leiteiros eram referenciados nacionalmente como “nata” bovina e forneciam reprodutores(as) para formação e melhoria de rebanhos leiteiros Brasil afora.
Tradição leiteira e Leopoldina sempre andaram de mãos dadas.
Focando a equinocultura, novamente Leopoldina se destaca como berço da linhagem Abaíba da raça Mangalarga Marchador – de renome nacional - fornecendo reprodutores e reprodutoras destinados à melhoria genética equina nacional.
Na área educacional, há mais de 100 anos seus colégios atraem alunos dos mais diversos pontos do país, permitindo que um aluno iniciasse e concluísse sua vida estudantil – do primário à faculdade – na mesma cidade.
Na política elegeu senador, deputados estaduais e federais, governador e vice governador estadual, ministro de Estado, presidente da república,
As mulheres brasileiras comemoram em 30 de Abril o Dia Nacional da Mulher, que tem como patronesse a leopoldinense Jerônima Mesquita.
No jornalismo, Leopoldina sempre teve publicações que, fossem diárias, semanais, quinzenais, mensais, sempre tinham objetivo informativo e repositório da História local e regional.
Integração nacional através da Rodovia Rio-Bahia, em 1939, e muito, mas muito mais MESMO nestes 170 anos.
Então, agrupemos aqueles tropeiros “pioneiros” aos primeiros moradores-fundadores da cidade; imaginemos um passe de mágica histórico que pudesse trazê-los aos tempos atuais e a eles indaguemos: - O que vocês acham desta cidade nascida ao redor do Córrego do Feijão Cru?
LEOPOLDINA, 170 anos de lutas, sucesso, progresso, orgulhosamente citada e AMADA,
PARABÉNS!!!