19/06/2017 às 18h34min - Atualizada em 19/06/2017 às 18h34min

78 – A família de Hamilton Vasconcelos

Personagens Leopoldinenses

Luja Machado e Nilza Cantoni
Como na música Encontros e Despedidas do genial Milton Nascimento, “São só dois lados da mesma viagem. O trem que chega é o mesmo trem da partida....” O Trem de História segue hoje a mesma viagem com o mesmo Hamilton Vasconcelos da viagem anterior.
 
Em pesquisas realizadas no Cartório de Piacatuba, chegou-se ao registro e ao processo de casamento de Hamilton com Arlete Barbosa. Verificou-se que em 1943 ele atuou como Escrevente Juramentado e Autorizado do Registro Civil, sendo substituído no dia 13 de agosto daquele ano pelo Escrivão Fabio Tavares Rocha.
Sua esposa, Arlete, era filha de Eduardo Pires Barbosa e Francisca Barbosa de Moraes, nascida no dia 05 julho de 1905. E eles se casaram no dia 02 de maio de 1925.
Hamilton faleceu no dia 20 de agosto de 1964, em Leopoldina, onde foi sepultado.
Quanto aos seus antepassados, sabe-se que seu pai, Francisco Alberto Lopes de Vasconcelos, era filho de Guilherme Alberto de Vasconcelos e Engracia Adelaide Lopes. O casal que teve pelo menos mais um filho, além de Francisco Alberto, de nome Emílio, o qual se casou com Maria Lacerda de Castro no dia 19 de maio de 1923 em Leopoldina, MG[1]. Ela, filha de Inácio de Lacerda Leal e Honorina de Castro Lacerda.
Vale lembrar que Maria Lacerda era viúva de Teodolindo Rodrigues, filho de Paulino Augusto Rodrigues e Umbelina Cândida de Gouvêa. Segundo informações orais ainda não confirmadas, Maria e Emilio Vasconcelos residiram na Laginha, no distrito de Piacatuba, possivelmente em terras da Fazenda do Banco que pertenceu a Paulino Rodrigues.
Segundo anotações que serviriam de base para o registro civil de um de seus filhos, Francisco Alberto casou-se em Rio Claro, RJ, com Ana Francisca Nunes, filha de José Nunes Muniz e Laurinda Ferreira.
Francisco Alberto foi Escrivão em Piacatuba e as mais antigas referências sobre ele datam de 1897. Segundo os livros de registro do Cartório, diferentemente das informações orais que se obteve, Francisco Alberto não foi o primeiro oficial daquele tabelionato, instalado em 15 de dezembro de 1888. Na verdade o primeiro a ocupar o cargo foi Apolinário José de Carvalho e pelo menos mais duas pessoas antecederam a Francisco Alberto. Em 1896 o Escrivão era Emílio Guimarães e no ano seguinte era Adolpho Hufnagel. E o primeiro lançamento assinado por Francisco Alberto é de 05 de setembro de 1897.
Quanto aos seus descendentes, sabe-se apenas que Francisco Alberto Lopes de Vasconcelos e Ana Francisca Nunes tiveram os seguintes filhos nascidos em Piacatuba: Oscar, nascido[2] em 1899; Hamilton, nascido[3] em 1902; Otacilio, nascido[4] em 1903; Tacito, nascido[5] em 1904; e, Cícero, nascido[6] em 1908. Além destes, teriam sido pais de Engracia, falecida[7] em Ribeiro Junqueira em 1897.
O trem de história fica por aqui. No próximo Jornal tem mais. Aguardem.

Fontes:
[1] Secretaria Paroquial da Matriz do Rosário, Leopoldina, MG, lv 4 cas fls 328 termo 30.
[2] idem, lv supl bat Piacatuba fls 142v termo 1093.
[3] Cartório de Registro Civil de Piacatuba, Leopoldina, MG, lv 6 cas, folhas 7.
[4] Secretaria Paroquial da Matriz do Rosário, Leopoldina, MG, lv supl bat Piacatuba fls 164 termo 1191.
[5] idem fls 182 termo 1381.
[6] Igreja N. S. da Piedade, Piacatuba, Leopoldina, MG, lv 03 bat fls 16.
[7] Cartório de Registro Civil de Ribeiro Junqueira, Leopoldina, MG, lv 2 óbitos fls 44.
Luja Machado e Nilza Cantoni - Membros da ALLA
Publicado na edição 332 no jornal Leopoldinense de 1 de junho de 2017
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