15/12/2022 às 08h30min - Atualizada em 15/12/2022 às 08h30min

Recapeamento no piso da ponte da Getúlio Vargas deu mais segurança a usuários

Ação deveria ser repetida em outras pontes sobre o Feijão Cru com a colocação de um piso novo em cimento ou asfalto.

Luiz Otávio Meneghite
Piso da ponte recapeado na Av. Getulio Vargas (Foto-Serginho França)
Em várias oportunidades, ao longo dos anos, o Jornal Leopoldinense vem registrando a existência de buracos e trincas existentes nos pisos de acabamento de várias pontes de cimento sobre o córrego Feijão Cru em diversos pontos da cidade.

Clique e relembre:

2017 - 
Leitores pedem recapeamento de pisos de pontes de Leopoldina

Grande parte dos usuários, condutores de veículos e pedestres, já se acostumaram e tomam os devidos cuidados. Mas, existem muitos desatentos que são surpreendidos com os buracos e correm o risco de ter um pneu furado e o desvio brusco do veículo que pode se chocar com o que vem de outra direção, além da possibilidade de atropelamento, ou simplesmente ser surpreendido com um banho d’água.

O Jornal Leopoldinense por várias vezes registrou que são serviços simples, mas que devem ser feitos de forma definitiva com a retirada da camada de acabamento do piso antigo e a colocação de um novo que pode ser feito em cimento ou asfalto. Também já registramos que uma operação ‘tapa buracos’ tem pouca durabilidade.

Clique e relembre:

2021 - 
Buracos em pontes da cidade representam perigo e podem causar prejuízos

2022 - Buracos em pontes da cidade representam perigo e podem causar prejuízos

2022 - Quase todos os pisos de pontes de Leopoldina precisam de recapeamento


A reportagem percorreu um trecho que passa por quatro pontes sobre o córrego Feijão Cru. A primeira, localizada na rua Joaquim Guedes Machado próximo ao ‘Ginásio’ tem piso de paralelepípedos e os problemas estão, aparentemente, apenas nos corrimões de cimento artesanal feitos ainda no século XX que estão quebrados. Recentemente, o leitor Miguel Pires garantiu que os danos na estrutura da ponte podem ser maiores e também os riscos para os usuários.

A segunda ponte, também na Joaquim Guedes Machado, quase chegando na rua das Flores, está com o piso de cimento esburacado; a terceira localizada na rua Marechal Deodoro da Fonseca, quase chegando na Praça da Bandeira, também apresenta buracos no piso de cimento e por último, a da Francisco Andrade Bastos, também conhecida como rua da Floresta foi reconstruída, ganhou o nome de ‘Wilson Pimentel’, mas seu piso aparenta não ter sido concluído, ficando áspero.


Avenida Getúlio Vargas. Como se encontrava o  piso da ponte 
(Foto: Luciano Baía Meneghite- 15/08/2021)

Com o recente asfaltamento de um trecho da avenida Getúlio Vargas, cujo movimento é intenso, a ponte próxima do Hotel Minas Tower cuja camada de piso de acabamento apresentava fissuras generalizadas, ganhou recapeamento de asfalto e o resultado foi positivo.

Em todas os casos, o problema no piso das pontes é antigo e cabe à administração municipal dar solução.

Para justificar o slogan: ‘A consciência crítica da cidade’, criado pelo saudoso e laureado jornalista José Barroso Junqueira, o Jornal Leopoldinense volta ao tema acreditando que: ‘Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura’.

 


Link
Tags »
Notícias Relacionadas »
Comentários »