10/04/2015 às 14h14min - Atualizada em 10/04/2015 às 14h14min

SAI ZÉ ROBERTO, ENTRA BRÊNIO COLLI.

Se eu e o Brênio Colli brigarmos jamais será por corrupção", falou o então candidato a prefeito Dr. José Roberto de Oliveira, insinuando que houve aborrecimento entre os executivos municipais no governo anterior por causa da denúncia do empresário José Virque da Cunha. Conhecendo-se e conhecendo o “temperamento” de seu vice Brênio, o Dr. José Roberto como que anunciava uma premonição, visto que a convivência administrativa entre ele e o Brênio durou quase nada (ou muito pouco) depois de terem sido empossados nos cargos para os quais foram eleitos.

Repetindo: Zé Roberto na campanha disse “se eu e o Brênio brigarmos não será por corrupção”. Ninguém sabe o porquê, mas eles estão estremecidos, mas com absoluta certeza não foi por corrupção. Então, tem jeito de eles se reconciliarem, basta que um deles queira, pois “quando um não quer dois não brigam”.

O desarranjo entre eles foi pouco divulgado e eu dele apenas soube pela charge do impagável Luc, o Luciano Baía Meneghite.

Inegável é que os pernilongos estão infernizando os leopoldinenses e a repetição do vergonhoso número de casos de dengue na “safra passada” é o que menos deseja no momento quem reside em Leopoldina.

É muito enaltecida a competência administrativa do Brênio, mas é preciso que ela seja posta à prova e quem sabe chegou o momento para o teste, entregando-se a ele o exclusivo e desafiante comando da operação leopoldinense para exterminar pernilongos e a mortífera praga aëdes aegypti.

É certo que os vice-prefeitos recebem mensalmente boa quantia dos cofres municipais, teoricamente apenas para ficar à disposição e assumir a Prefeitura em caso de afastamento do Prefeito. Nada impede, porém, que o Vice colabore quando solicitado pelo Prefeito, observando-se sempre o respeito hierárquico.

Dois bicudos não se beijam”, nem mesmo depois de as veteraníssimas Fernanda Montenegro e a Nathália Timberg terem se beijado na boca no primeiro capítulo de mais uma “educativa” novela da TV Globo, exibida no horário nobre.

Os bicudos leopoldinenses poderiam, porém, se esforçar para retomarem um saudável convívio que gere a entrega, pelo Prefeito, ao Brênio, da tarefa específica de traçar uma estratégia eficiente para zerar os trágicos pernilongos e aëdes. Logicamente, quanto mais cedo melhor, para evitar que haja uma proliferação que dificulte o êxito da empreitada.

Nunca me esqueço de que, quando eu era vereador (no milênio passado), ouvi o Zé Roberto, numa visita de cortesia à Câmara Municipal, tecer elogios ao Brênio, enaltecendo sua qualidade de grande estrategista.   E, para certas atividades na vida, é preciso uma estratégia especial. No caso leopoldinense, antes que o caos se instale em cada casa, em todos os lugares, é preciso uma carinhosa dedicação, uma insuperável vontade ferrenha de acertar.

A assunção ao cargo de “comandante em chefe” da guerra contra os nefastos insetos não prejudicará a atividade empresarial do Vice-Prefeito, assim como o encargo de Prefeito não impede que o Dr. José Roberto exerça a medicina e outras atividades, correlatas ou não. De nenhum se quer pedir dedicação exclusiva para o exercício dos cargos para os quais foram eleitos democraticamente.

Poder-se-á perguntar; a quem pedir ajuda? Indico meu amigo flamenguista Alfredo Mendes do Valle, vereador, jeitoso ao extremo, com enorme capacidade de persuasão, tanto assim que conseguiu convencer a Gislene a se casar com ele. Ele se relaciona fraternalmente com a dupla e poderia agir como intermediário para o acerto, benéfico para toda Leopoldina !

Se o Dr. José Roberto e o Brênio se deram as mãos para ganhar as eleições, podem agora, mesmo violentando pontos de vista, se entender para ajudar os munícipes leopoldinenses.

E então, para gáudio geral, como se fosse uma tática esportiva, todos gostariam de saber que o botafoguense Ubiracy “Bira” da Silva Bartoli, em furo jornalístico, passaria a informação ao brilhante Jairo Fernandes e, como que em final de Campeonato Carioca, este, com seu vozeirão “a la Jorge Cury”, anunciaria euforicamente a plenos pulmões “meus caros ouvintes, unicamente para comandar o bom combate aos odiados insetos, sai José Roberto e entra Brênio Colli”.

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