21/05/2023 às 10h09min - Atualizada em 21/05/2023 às 10h09min

17 DE MAIO – Dia Internacional Contra a Homofobia, a Transfobia e a Bifobia

Edson Gomes Santos
Preconceito é o ato prévio que alguém assume diante de uma pessoa ou de um grupo social, antes de qualquer interação ou de conhecimento sobre eles.

Quando os seres humanos – esclarecidos – se “libertam” do preconceito ante os diversos segmentos da sociedade - étnicos, religiosos, regionais, sociais, financeiros, etc. – o salto de qualidade na convivência harmoniosa com seus semelhantes amplifica exponencialmente.

Erroneamente, muitos formadores de opinião, nos segmentos religiosos, defendem que o ser humano, num determinado tempo da sua vida, opta por sua orientação sexual, ignorando e abominando os LGBT...+, como se eles/elas fossem aberrações da Natureza.

Relato de uma pessoa do meu relacionamento, comentando sobre diálogo com um amigo gay: - Fulano, quando foi que você fez sua opção de orientação sexual?

- Opção?... Na minha vida tentei ser heterossexual, namorei; sabia que viver e ser gay é fator de segregação; ser heterossexual que é o “normal”; enfim tive coragem e assumi minha inata condição; meus pais me “anularam”; felizmente tenho um companheiro de vida; mas, ainda assim, continuo sendo segregado.

Sugestão daquele amigo gay para o caso de alguém não-gay mencionar criticamente que a orientação sexual é uma opção, pergunte-lhe: Quando foi que você assumiu a sua orientação sexual: você optou ou ela é inata?

Segundo a pastora evangélica, Lana Holder, lésbica, ex-exemplo da cura gay como ela mesma se define, fundadora e pastora da igreja evangélica “Cidade de Refúgio”, [...] orientação sexual e identidade de gênero são coisas inerentes ao ser humano.

Ora, se são coisas inerentes aos seres humanos e nós somos seres humanos, porque não podemos procurar entender os porquês das orientações sexuais e de gênero dos nossos irmãos e irmãs em essência, respeitando-os ante suas orientações e identidades de gêneros?

Civilizadamente, não podemos admitir e concordar com a triste estatística de o Brasil ser  “campeão” de crimes contra os LGBT...+, pois cada um deles agredido é a sociedade que também é agredida ante tal – inconcebível – violência.

Todo ser humano procura/busca identificar e ocupar seu espaço nos âmbitos profissional e social, e os LGBT...+ tem barreiras a mais a superar: entendimento, aceitação e respeito.

“Respeitar, para ser respeitado”, é o dito que deveria reger todos nossos atos durante nossas vidas e atualmente, mais do que nunca antes, devemos nos “despir” dos preconceitos porventura existentes em nossos corações, substituindo-os pelo Amor ao Próximo, independentemente das características individuais, físicas, orientações, gênero, etnias, culturais, financeiras, etc., seja quem for aquele Próximo.
 
 
             
   
  
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