04/04/2024 às 07h36min - Atualizada em 04/04/2024 às 07h36min

JERÔNIMA MESQUITA, MULHER LEOPOLDINENSE

Edson Gomes Santos
A História às vezes é omissa (ou omitida?) quanto a personagens importantes que através dela existiram, transitaram, criaram e honrosamente nela seus nomes registraram.

30 de Abril de 1880 – Naquela data nasceu na Fazenda Paraíso, a leopoldinense Jerônima Mesquita (ou... Jeronyma Mesquita, como grafado em textos antigos?), vindo a falecer em São Paulo, aos 11/12/1972.

Confesso somente haver sabido da sua existência, trajetória política e social através de publicação no jornal Leopoldinense, fato indutor de eu buscar mais informações sobre ela e sua brilhante trajetória de Vida, informações tais que fizeram-me sentir honrado sendo conterrâneo de tão grande mulher.

Aqui, mais uma vez, registro um viva à internet em proporcionar aos seus navegantes o acesso a praticamente tudo o que se possa imaginar e assim comigo ocorreu quanto àquela histórica personagem, acessando artigos históricos, textos jornalísticos, Wikipedia, livro sobre a trajetória visando o empoderamento feminino, patrona da Cadeira 25 da ALLA (Academia Leopoldinense de Letras e Artes), texto de Lei Federal, fundadora do Escotismo (feminino) Bandeirante, etc., fizeram-me “mais próximo” do que ela foi e representou para o Brasil e mulheres brasileiras.

Lei 6971/1980 – Registrando o centenário do nascimento de Jerônima Mesquita, aquele texto legal criou o DIA NACIONAL DA MULHER, a ser comemorado nos dias 30 de Abril, justa homenagem àquela grande mulher.

Erroneamente, entendo, dizem que “atrás de um grande homem, há uma grande mulher”, pois entendo, sim, que “ao LADO de um grande homem, sempre há uma GRANDE mulher”, pois ambos se completam e complementam, até porquê um homem sozinho, sem companhia de uma mulher, é um ente “capenga”.

Já as mulheres, ainda que sozinhas e ao contrário dos homens, “dão conta dos recados” sob suas responsabilidades, gerando, criando, educando, produzindo, vivendo, mostrando suas capacidades e exemplos de garra, superação, criatividade, induzindo-me afirmar, óbvio, que, sem as mulheres, sequer existiriam os homens.

Voltando à personagem deste texto, parece-me que Leopoldina ainda não se deu conta da importância de Jerônima Mesquita em âmbito nacional, nada obstante serem lembrados e homenageados personalidades locais de dimensão nacional como Clóvis Salgado e Carlos Luz, porém nenhum deles, infiro, é “patrono” de um dia comemorativo  em âmbito nacional.

30 de Abril de 2024 – Completam-se 144 anos do seu nascimento e entendo Leopoldina “dever” uma justa homenagem àquela mulher que bravamente lutou, dentre outros, por direitos e emancipação femininos.

... Então e perpetuando o legado histórico de Jerônima Mesquita à sua cidade natal, tomo a iniciativa de propor que a Prefeitura institua o DIA DA MULHER LEOPOLDINENSE (caso ainda não haja tal data comemorativa); em data não coincidente com o dia 30 de abril; a patronesse seria Jerônima Mesquita; seriam homenageadas mulheres leopoldinenses que se destacassem localmente e Brasil afora em suas atividades laborativas, sociais, profissionais, etc.; Prefeitura e ALLA seriam as condutoras das comemorações.
      
                                                                                                                   Edson Gomes Santos, abril/2024                       
  
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