Ronald Alvim Barbosa discursando na Câmara Municipal de Leopoldina (Foto: João Gabriel Baía Meneghite) Há pessoas que, apesar de não havermos com elas convivido direta ou indiretamente, geraram respeito, admiração e fraternidade durante suas vivências, tornando-se referências de ética e solidariedade humana para seus conterrâneos e contemporâneos.
Dr. Ronald certamente com muita honra e todos seus méritos “navega” dentre aqueles homens que deram o melhor de si em prol do próximo e da comunidade onde viveu sua vida física e teve o mérito do reconhecimento e gratidão nas diversas áreas em que atuou.
1963 - Dr. Ronald iniciou seus trabalhos em Leopoldina e durante toda sua jornada, tanto a médica quanto a cidadã, inovou, fundou, participou de importantes obras e Instituições como [pioneiramente] da Campanha de Prevenção do Câncer de Colo Uterino na Zona da Mata, presidiu a Associação Médica de Leopoldina, foi Diretor Clínico da Casa de Caridade Leopoldinense, Fundador e Diretor Médico do Ambulatório de Prevenção de Câncer das Pioneiras Sociais, Diretor Presidente da Unimed Leopoldina, Membro-Fundador da ALLA – Academia Leopoldinense de Letras e Artes, altamente conceituado, bem referido e conceituado em suas especialidades médicas, além de muitas outras atividades cidadãs.
“Acompanhei” a dedicação que Dr. Ronald e Dª Julinda dispensavam aos participantes Cursilhos da Cristandade através do meu irmão cursilhista, Antonio, que, sempre que retornava para casa após os trabalhos em Cursilhos, elogiava e “elegia” aquele casal como fantástico, exemplo de grandeza e solidariedade humana!!!
Sim, não tive oportunidade de conhecer Dr. Ronald pessoalmente, porém o registro que fiz no primeiro parágrafo traduz integral e fielmente o que dele está registrado no meu consciente.
Tão logo soube do seu falecimento fui até minha estante e resgatei o livro Casos e Vivências, de autoria do Dr. Ronald, editado em 2003 – exemplar com a dedicatória Edson e Julina, obrigado pelo carinho e atenção - onde ele, na página inicial diz “sempre gostei de ouvir e contar casos”; de amigos, ouvia “você precisa escrever estes casos...”; tendo se convencido de que deveria registrá-los quando ouviu: “se você não deixar seus casos escritos [...] poderão cair no esquecimento... e assim, para deleite dos leitores, ele, o contador de casos, o fez.
Vivemos com o que recebemos, mas marcamos nossas vidas com o que damos, disse o frasista Sir Winston Churchill, dito que certamente “casa” direitinho com o espírito solidário do Dr. Ronald pois ele DEU esperanças de vida a enfermos, DEU esperança de paz a cursilhistas, DEU AMOR AO PRÓXIMO pessoal e profissionalmente, DEU amizades, DEU exemplos éticos, ultrapassou os limites humanos vulgares, ascendeu a patamar espiritual cuidadosa e amorosamente alicerçado durante a vida física para, enfim, vivenciar a TRANSCENDÊNCIA ESPIRITUAL que, gloriosa e merecidamente, faz jus.
Ser humano como Dr. Ronald não morre, pois a grandeza e o “conjunto” das obras durante sua vida terrena o habilita à imortalidade histórica e Leopoldina expressa sua gratidão à cidade-irmã Ubá por ter sido “presenteada” com tão nobre cidadão ubaense:
