22/02/2024 às 13h31min - Atualizada em 22/02/2024 às 13h31min

MULHERES!!! ... AO VOLANTE!!! – Leopoldina – Anos 1960

Edson Gomes Santos
Redigindo crônica sobre a Autoescola do Diton “trafegaram” por minha memória diversas mulheres leopoldinenses daquela época que desfilavam pelas ruas da cidade pilotando suas macchinas, das mais diversas marcas e modelos, e muitas delas, certamente, passaram por aquela Autoescola.

Havia um dito preconceituoso sobre mulheres ao volante que até hoje persiste na mente de machistas e pretensos pilotos de corrida, que se julgam ases ao volante, sendo, na verdade, asnos ao volante, e que quando veem mulheres ao volante, pensam: mulher no volante, perigo constante.

Curioso é que às mulheres as seguradoras dão bônus de redução nos valores dos prêmios nas contratações de seguros veiculares, justamente pelo fato de elas serem mais atentas e precavidas no trânsito, reduzindo sinistralidades.

Conforme definido pela repórter e apresentadora Marília Gabriela numa entrevista que conduzia, há duas palavras que “ferem” homens e mulheres muito mais que xingamentos, quando ao volante cometem alguma besteira: barbeiro e feiosa, sendo essas as palavras que ela “devolve” àquele ou àquela que comete alguma barbeiragem ou falta de educação contra ela, ao volante... e dá resultado, pois não xinga ou pragueja quem quer que seja.
Mas, naqueles anos 1960, lá estavam elas aos volantes:

- Luzia Farage, funcionária federal, transitava pela cidade a bordo da sua Mercedes Benz;

- Suely Marino, lá da Padaria Marino, passeava a bordo da sua Bebete, carinhoso apelido com que ela batizou seu Simca 8, francês;

- Sua cunhada, esposa do Silio Marino, curtia guiando um Tatraplan, Tcheco;

- Elma Serpa, transitava em veículos Ford pois a Monteiro Serpa era concessionária Ford; 

- Dona Vani, mãe do Eros Leão, guiava autos americanos;

- Lya Muller Botelho, também autos americanos; 

- Cidinha e Terezinha Lintz, professoras, encantavam a bordo de um Fusca; aí,

- Dona Belinha, professora, também adquiriu seu Fusca; e, é claro, houve outras mulheres cujos nomes não me recordo, mas sintam-se elas homenageadas por suas “ousadias” em sentarem ao volante, numa época em que isso representava afirmação da capacidade feminina de conduzir u’a “macchina” e, a elas, meus PARABÉNS!!!
 
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