11/12/2022 às 05h35min - Atualizada em 11/12/2022 às 05h35min

CHICAGO – Happy Man – Leopoldina-MG – Anos 1960/70 –

Edson Gomes Santos
Hoje, 30/12/2019, estou em casa; diante do monitor do meu micro; passeando pelo Youtube; revisitando músicas dos anos 1960, 70 e 80; e, num relance, clico a palavra banda Chicago e a banda se “abre” para mim.

Chicago é uma banda norte-americana formada nos anos 1960; atuante até hoje; e a música Happy Man foi um dos seus grandes sucessos, além de ser considerada por muitos fãs como a obra prima da banda.

Suas músicas “visitavam” o rock, o jazz, o soul, o clássico, o blues, em harmonizações bem estruturadas daquelas vertentes musicais, gerando inúmeras e belas composições que brilharam nas paradas de sucessos mundo afora.

Fui “apresentado” ao Chicago através de uma namorada que tive naquela época (1968/74).

Ela havia adquirido o LP – disco apelidado “bolachão” - durante uma viagem ao Rio de Janeiro e o trazido consigo com todo cuidado, como se fora uma joia... musical, é claro!

Durante nossos encontros, em sua casa, nosso namoro tinha como fundo musical as composições do Chicago, sendo que minha música preferida – Happy Man – traduzia o sentimento que eu sentia, quando, então, junto com ela, estava.

Mudei-me de Leopoldina; o namoro continuou até 1974, época em que rompemos definitivamente, em data um pouco antes do seu aniversário.

Eu residia em Resplendor e havia encomendado o mais novo “bolachão” lançado pelo Chicago para dar-lhe de presente de aniversário, o que, óbvio, não ocorreu, em face do rompimento.

Juntei o LP aos demais que eu tinha; mudei-me para Brasília; casei-me em 1978; de lá e até a presente data, residi em outras 9 cidades; por fim meus LPs ficaram guardados desde o ano de 1986 e, quase que esquecidos e não ouvidos, estavam em minha casa de Ribeirão Preto.

“Redescobertos” os LPs; revisitando-os num dia qualquer; 30/35 anos depois do “esquecimento”; deparo com o Chicago que eu deveria ter ofertado como presente.

Matutei!... Um presente não entregue! Aquele LP não me pertencia!  Não era para mim!  Estava comigo, porém comprado para ser a ela presenteado, minha ex-namorada.

Decidi que no meu primeiro retorno a Leopoldina levaria o LP e o entregaria na casa dos pais dela, a fim de que o presente, 30/35 anos depois, chegasse às mãos da presenteada... e assim o fiz.

Aqui registro o fato, bem como a forma carinhosa com que fui acolhido na “visita da entrega” pelos familiares dela, além da agradável surpresa que tiveram ao ouvirem a história do LP.

... Enfim, após tantos anos, o “Chicago” chegou às mãos da presenteada, Imaculada.



 
 
 
 
 
 
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