25/09/2023 às 07h47min - Atualizada em 25/09/2023 às 07h47min

JORNAL LEOPOLDINENSE – Versão Impressa – Edição Final –

Edson Gomes Santos
Fernando Pessoa, um dos mais brilhantes poetas e escritores da língua portuguesa, escreveu que navegar é preciso, pois a vida não permite planejamentos imutáveis, regras determinadas e inflexíveis, pois tudo pode mudar a todo o tempo e esse é o segredo da Vida.

Durante ininterruptos 20 anos o jornal Leopoldinense manteve a edição impressa e durante todo esse tempo buscou informar, registrar fatos – cotidianos ou não, apresentar alertas, abrir espaço para manifestações literárias, apoiar ideias que visassem esclarecimento aos Leitores e Leitoras, enfim, registrar a História de Leopoldina.

Fato é que os jornais impressos estão fadados à extinção pois, como disse um amigo meu aqui em Divinópolis – dono de Banca de Revistas, “quando um leitor de jornal falece, não tem reposição”, e aí permito-me acrescentar que a maioria dos jovens jamais comprou, folheou ou leu um jornal impresso, até porque o “tempo” deles é outro -  net, mídias sociais, etc. – onde as notícias, fatos e ocorrências “voam” à velocidade da luz... e não dá para “competir”.

Apesar de o Leopoldinense continuar com a versão internet, confesso que sentirei saudades da edição impressa, pois gosto de manusear um jornal impresso, “sujar” os dedos com a tinta, recortar e guardar artigos que mais me interessaram, enfim, “curtir” bons momentos de leitura, tal qual quando folheamos e lemos livros... impressos.

Após aposentar, em 2000, “inspirado” em Luiz Eugênio Botelho (Leopoldina de Outrora), Mário de Freitas (Leopoldina do Meu Tempo), Cônego Geraldo Mendes Monteiro (História do Laranjal), Serafim Ângelo Silva Pereira (História de Itambacuri), comecei escrever casos, causos e crônicas - vivenciados ou ouvidos – visando registrar pessoas, fatos e cidades por onde passei como funcionário do Banco do Brasil, pois de cada uma daquelas cidades e pessoas, um pouquinho delas passaram a fazer parte de mim.

Em 2010 enviei algumas crônicas para apreciação da Editoria do Leopoldinense que, para minha surpresa e alegria, foram aceitas para publicação, e, de lá para cá, sinto-me prestigiado tanto pelo jornal – publicando meus escritos, quanto pelos Leitores e Leitoras, que os leem e muitas das vezes, sentem-se integrantes e integrados às narrativas.

Pedindo permissão ao Paulinho da Viola, afirmo nesta oportunidade que o jornal Leopoldinense – versão impressa - foi um rio que passou em minha vida e eu me deixei levar.

Ao Luiz Otávio & Equipe, GRATIDÃO pela oportunidade de eu ter meus escritos publicados; aos Leitores e Leitoras, GRATIDÃO por havê-los lido; e ao Leopoldinense online, GRATIDÃO pela continuidade da publicação dos meus textos.
 
                                                                                           
 
                                   
        
 
 
     
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