27/11/2023 às 17h29min - Atualizada em 27/11/2023 às 17h29min
AERÓDROMO DA LAJINHA – Reativação?
Edson Gomes Santos
Há pouco tempo escrevi sobre o aeródromo da Lajinha, basicamente resgatando minhas lembranças sobre ele quando da minha infância.
Ao final do texto “lanço proposta” ao Poder Executivo Municipal no sentido de analisar possibilidade de reativação daquela estrutura, existente creio que há mais de 80 anos e há bastante tempo inteiramente ociosa e em deterioração pelo não uso.
Tal sugestão decorreu de dois fatos que levaram-me imaginar aquela instalação aeroviária em pleno e constante funcionamento:
1 – Acompanhando noticiário nacional, no final de setembro li artigo sobre proposta do Governo Federal, através do Ministério dos Portos e Aeroportos, de construir cerca de 100 novos aeroportos Brasil afora, incluindo novas instalações e melhorias nos terminais existentes, disponibilizando investimentos diretos na ordem de R$ 4 bilhões, um PAC aeroportuário; e,
2 – Dias após leio no noticiário que a empresa aérea Azul iniciara voos de BH a Manhuaçu, ativando rota aérea regional, levando-me imaginar o aeródromo da Lajinha – se viável - como opção de escala e possível atendimento às populações de Leopoldina, Cataguases, Muriaé, Além Paraíba, etc., em voos e conexões aéreas nacionais e internacionais, considerando-se a estratégica localização do aeródromo da Lajinha, distando a, no máximo, 1 hora de percurso rodoviário de Muriaé, a mais distante daquelas localidades.
Ante a extensão territorial brasileira, infiro que significativa parte das viagens turísticas nacionais envolvem voos, conexões e escalas, fator que, imagino, poderia justificar a recuperação, remodelação e reativação do aeródromo da Lajinha, tornando-se tais instalações um facilitador para os turistas locais, regionais, viajantes e usuários de transporte aéreo.
Quanto à demanda de voos para o turismo internacional, dispenso-me de tecer comentários ante a obviedade da necessidade do deslocamento aéreo e imaginemos o conforto dos moradores de uma daquelas localidades embarcarem na Lajinha, de lá viajarem aos mais visitados e/ou remotos países e, retornando das viagens, desembarcar “na porta de casa”.
... Sim, é muiiittooo conforto!!!
Então que tal o Executivo Municipal analisar possibilidade de Leopoldina habilitar-se àqueles recursos aeroportuários, mantendo contato com as áreas governamentais e empresa aérea Azul quanto à viabilidade técnica-operacional-financeira do empreendimento?
