19/04/2023 às 16h27min - Atualizada em 19/04/2023 às 16h27min

Memória Leopoldinense - LUCIANO BAÍA, o real Guardião das Memórias

Edson Gomes Santos
“Naveguei” na memória lendo o lindo e gratificante texto do Luciano Baía sobre o Projeto por ele imaginado, desenvolvido, operacionalizado, ora consolidado... e em pleno andamento para o futuro.

Durante meus mais de 50 anos ausente fisicamente de Leopoldina, somente tive conhecimento de um projeto memorialista semelhante ao Memória Leopoldinense: o Espaço dos Anjos, obstinadamente imaginado, criado, operacionalizado, mantido e preservado pelo saudoso Luiz Raphael Domingues Rosa. 

Projetos memorialistas, de quaisquer naturezas, nascem das percepções dos seus “imaginadores” de que é preciso garimpar, buscar, registrar e preservar os diversos campos e aspectos “memoriáveis”, visando dispô-los àqueles que desejarem conhecer as vivências e memórias de conterrâneos – idos ou não – descritas em fotos, artigos jornalísticos, livros, crônicas, casos, causos e outros meios de preservação dos tempos idos.

Adélia Prado, poetisa divinopolitana, resumindo, disse que o que a memória ama, se torna eterno... então, a Memória Leopoldinense torna eterno os seus registros. 

Confesso haver sentido imensa satisfação em ver meu nome dentre todos aqueles que Luciano citou como Guardiões da Memória Leopoldinense... e fiquei honrado com tal deferência.

Assim como eu, entendo que todos nós citados como Guardiões da Memória sentimo-nos orgulhosos e gratos pelo caro e singelo registro dos nossos nomes nos Anais da Memória Leopoldinense.

Mas... analisando os atos e fatos sob ótica reversa, indago se nós, citados como Guardiões da Memória Leopoldinense somos, realmente, os Guardiões?

Afirmo que NÃO!!!

Entendo sermos meros vivenciadores, escritores, fotógrafos, autores, registradores, jornalistas, repórteres, literatos, docentes, opinadores dos fatos contidos em nossas memórias e registrados nas respectivas oportunidades visando suas preservações, porém caso não tivéssemos um “local” onde eles fossem valorizados e preservados, eles “morreriam”.

Então, imaginando o ”momento físico” do texto Guardiões, visualizo-o assim:

Luciano, de pé, ante todos aqueles colaboradores citados no texto, exprime suas palavras de gratidão pelas contribuições individuais para o Projeto Memória Leopoldinense, nominando-os Guardiões da Memória Leopoldinense e é saudado por uma afetuosa salva de palmas.

Aí, por exemplo, Lúcio Carteirinho pede a palavra em nome dos demais “agraciados” e diz: -

 - Luciano, nós, colaboradores, somos meros detentores das memórias, memórias tais que têm, hoje, local para serem colecionadas, registradas e divulgadas graças à sua obstinação, visão de futuro, doação de precioso tempo e visão social, portanto, A VOCÊ, LUCIANO BAÍA, O VERDADEIRO GUARDIÃO DA MEMÓRIA LEOPOLDINENSE, nossos aplausos e agradecimentos pelas oportunidades de divulgação de nossas vivências e memórias.      ... E assim “foi”.    
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